Passos para Cristo – Lição 1 – O Amor de Deus pelo Homem

Lição 1 – O Amor de Deus pelo Homem

 
 

Texto base: « Livro Passos para Cristo », Capítulo 1 – Ellen G. White.

 
 

Verso Áureo: « Aquele que não ama, não conhece a Deus, pois Deus é amor » I João 4:8

Domingo

1) Como Deus revela a Si mesmo e o Seu caráter a nós? Rom. 1:19, 20

R.: « o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu eterno poder como a Sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas ».

A natureza, assim como a revelação, testificam do amor de Deus. Nosso Pai no céu é a fonte da vida, da sabedoria e alegria. Olhe para as coisas lindas e maravilhosas da natureza. Pense na sua maravilhosa adaptação para as necessidades e felicidade, não somente do homem, mas de todas as criaturas viventes. O brilho do sol e a chuva, que alegram e refrescam a terra, as montanhas, mares e planícies, tudo nos fala do amor do Criador. É Deus quem supre as necessidades diárias de todas as Suas criaturas. Nas belas palavras do salmista:

 
 

« Em ti esperam os olhos de todos, e tu, a seu tempo, lhes dás o alimento. Abres a mão e satisfazes de benevolência a todo vivente. » (Sal. 145:15, 16).

 
 

Deus fez o homem perfeitamente santo e feliz; e a terra multicor, como saiu das mãos do Criador, não possuía nenhum vestígio de deterioração ou sombra de maldição. Foi a transgressão da lei de Deus – a lei do amor – que trouxe maldição e morte.

 
 

2) Por que Deus fez que a terra produzisse espinhos e cardos após o pecado? Gên. 3:17.

 
 

R.: « Maldita será a terra por amor de ti » Gên. 3:17 Tradução para o espanhol Reina Valera, 1859.

 
 

Mas mesmo em meio aos sofrimentos que resultaram do pecado, o amor de Deus é revelado. Está escrito que Deus amaldiçoou a terra por causa do homem (Gen. 3:17). O espinho e o cardo – as dificuldades e sofrimentos que tornam sua vida uma existência de labutas e cuidado – foram designados para seu bem, como parte da disciplina necessária no plano de Deus para sua restauração da ruína e degradação que o pecado trouxe. O mundo, embora caído, não é somente pesar e miséria. Na natureza mesmo existem mensagens de esperança e conforto. Existem flores sobre os cardos, e os espinhos estão cobertos com rosas.

Segunda-feira

 
 

1) O que Deus é? I João 4:8.

 
 

R.: « Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor » (Tradução Almeida Revista e Atualizada).

 
 

« Deus é amor, » está escrito sobre cada broto que se abre, sobre cada haste de planta que cresce. Os amáveis pássaros enchendo o ar com seus alegres cantos, as delicadas flores coloridas perfumando o ar em sua perfeição, as altaneiras árvores da floresta com sua rica folhagem de verde vivo – tudo testifica do terno, paternal cuidado de nosso Deus, e do Seu desejo de fazer Seus filhos felizes.

 
 

2) Além da natureza, por qual outro meio podemos conhecer a Deus? Prov. 2:1, 5.

 
 

R.: « Filho Meu, se aceitares as Minhas palavras e esconderes contigo os Meus mandamentos… então… acharás o conhecimento de Deus ».

 
 

A Palavra de Deus revela o Seu caráter. Ele mesmo declarou Seu infinito amor e compaixão. Quando Moises orou, « Mostra-me Tua glória », e Senhor respondeu, « Farei passar toda a Minha bondade diante de ti » (Êxo. 33:18, 19). Esta é Sua glória. O Senhor passou por Moisés, e proclamou, « Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado. » (Êxo. 34:6, 7). Ele é « tardio em irar-se e grande em benignidade » (Jon. 4:2) « porque tem prazer na misericórdia. » (Miq. 7:18).

 
 

3) Por que os homens não percebem que Deus é amor, cheio de bondade? Por que não vêem que Ele perdoa seus erros? II Cor. 4:4.

 
 

R.: « o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a glória de Deus ».

 
 

Deus tem atraído nossos corações para Ele por inúmeros sinais no céu e na terra. Através das coisas da natureza, e dos mais profundos e ternos laços terrestres que o coração humano pode compreender, tem Ele procurado revelar a Si mesmo para nós. Mas todas estas coisas representam de forma imperfeita o Seu amor. Embora todas essas evidências tenham sido dadas, o inimigo da bondade cegou as mentes dos homens, para que este olhasse para Deus com medo; eles O julgam como sendo severo e não perdoador. Satanás levou os homens a terem um conceito de Deus como sendo um ser cuja principal atribuição é a de justiça severa, – que é um extremado juiz, um severo e exigente cobrador. Ele retratou o Criador como sendo um ser que está pesquisando com um olhar desconfiado para discernir os erros e faltas dos homens, para que Ele possa visitá-los com juízos.

 
 

Terça-feira

1) Qual foi é a maior revelação que Deus deu de Si mesmo? Heb. 1:1, 3.

 
 

R.: « Deus… falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho… o qual, sendo o resplendor da Sua glória, a expressa imagem da Sua pessoa ».

 
 

O Filho de Deus veio do céu para tornar o Pai manifesto. « Ninguém jamais viu a Deus; o Filho Unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou. » (Jo. 1:18). « Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. » (Mat. 11:27). Quando um dos discípulos fez o pedido, « mostra-nos o Pai, » Jesus respondeu, « Filipe, há tanto tempo estou convosco e não me tendes conhecido? Quem me vê a Mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? » (Jo. 14:8, 9).

 
 

Descrevendo Sua missão na terra, Jesus disse: O Senhor « me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos. » (Luc. 4:18). Este era Seu trabalho. Ele veio para fazer o bem, e para curar todos que estavam opressos por Satanás. Existiam vilas inteiras nas quais não havia um gemido de enfermidade em nenhuma casa; porque Ele havia passado por eles, e curado todos seus doentes. Seu trabalho deu a evidência da Sua divina unção. Amor, misericórdia, e compaixão foram revelados em cada ato da Sua vida; Seu coração se moveu de terna simpatia para com os filhos dos homens. Ele tomou a natureza do homem, para que Ele pudesse alcançar as necessidades da humanidade. Os mais pobres e humildes não tinham receio de se aproximar dEle. Mesmo as pequenas crianças foram trazidas até Ele. Elas amavam sentar sobre Seus joelhos, e olhar a Sua reflexiva face, bondosa e amorável.

 
 

Jesus não suprimiu uma única palavra da verdade, mas sempre a pronunciou em amor. Ele exercitou o maior tato, e refletida e cuidadosa atenção, em Seu relacionamento com as pessoas. Ele nunca foi rude, nunca disse uma palavra severa desnecessariamente, nunca causou angústia desnecessária a uma alma sensível. Ele não censurou a fraqueza humana. Ele falou a verdade, mas sempre em amor. Ele denunciou a hipocrisia, a descrença e iniquidade; mas haviam lágrimas em Sua voz quando Ele pronunciou Suas solenes repreensões. Ele chorou sobre Jerusalém, a cidade que Ele amou, a qual recusou recebê-lo, o Caminho, a Verdade, e a Vida. Eles haviam rejeitado a Ele, o Salvador, mas Ele os olhou com compassiva ternura. Sua vida era uma negação de Si mesmo e atencioso cuidado por outros. Cada alma era preciosa aos Seus olhos. Ele sempre se portou com dignidade divina, e dedicou o mais terno cuidado para cada membro da família de Deus. Via em todos os homens almas caídas as quais era Sua missão salvar.

 
 

Tal era o caráter de Cristo como revelado em Sua vida. Este é o caráter de Deus. O coração do Pai era a fonte da divina compaixão

manifesta em Cristo, que fluía para os filhos dos homens. Jesus, o terno, compassivo Salvador, era « Deus manifesto em carne ». (I Tim. 3:16).

 
 

Quarta-feira

 
 

1) Com que objetivo Deus enviou Seu Filho ao mundo? João 3:17.

 
 

R.: « Porque Deus enviou o Seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que O mundo fosse salvo por Ele. »

 
 

Foi para nos redimir que Jesus viveu, sofreu e morreu. Ele se tornou um « Homem de dores, » para que nós pudéssemos ser feitos participantes da glória eterna. Deus permitiu que Seu Filho amado, cheio de graça e verdade, partisse de um mundo de glória indescritível para um mundo mareado e enfermo pelo pecado, escurecido com a sombra da morte e da maldição. Permitiu a Ele deixar o seio do Seu amor, a adoração dos anjos, para sofrer a vergonha, o insulto, a humilhação, o ódio e a morte. « O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele; e pelas Suas pisaduras fomos sarados. » (Isa. 53:5). Contemple-O no deserto, no Getsêmani, sobre a cruz! O imaculado Filho de Deus tomou sobre Si o fardo do pecado. Ele que havia sido um com Deus sentiu em Sua alma a terrível separação que o pecado causa entre Deus e o homem. Esta arrancou dos Seus lábios o angustioso clamor, « Deus Meu, Deus Meu, porque Me desamparaste? » (Mat. 27:46). Foi o fardo do pecado, o senso de sua terrível enormidade, da separação que este promove entre a alma e Deus – que partiu o coração do Filho de Deus.

 
 

2) Deus ama pecadores? Ef. 2:4, 5; João 16:26, 27.

 
 

R.: « Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo Seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou ». « Naquele dia, pedireis em Meu nome, e não vos digo que Eu rogarei por vós ao Pai, pois o mesmo Pai vos ama ».

 
 

Mas este grande sacrifício não foi feito para criar o amor pelo homem no coração do Pai, nem para fazê-lo se dispor a salvar. Não, não! « Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito. » (João 3:16). O Pai nos ama, não por causa da grande propiciação, mas Ele proveu a propiciação porque nos ama.Cristo foi o meio através do qual Ele poderia derramar seu Seu infinito amor sobre um mundo caído. « Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo. » (II Cor. 5:19). Deus sofreu com Seu Filho. Na agonia do Getsêmani, na morte do Calvário, o coração do Infinito Amor pagou o preço de nossa redenção.

 
 

Jesus disse, « Por isso o Pai me ama, porque Eu dou a minha vida para a reassumir. » (João 10:17). Isto é, « Meu Pai amou tanto a vocês que Ele Me ama mesmo mais porque dou Minha vida para redimi-los. Tornando-se vosso Substituto e Fiador por entregar Minha vida, por tomar vossas limitações, vossas transgressões, Eu Sou mais querido por Meu Pai; porque pelo Meu Sacrifício, Deus pode ser justo, e ainda Justificador daquele que crê em Jesus. »

 
 

Quinta-feira

 
 

1) Qual é o ato de Deus que melhor demonstra Seu amor para conosco? João 3:16

 
 

R.: « Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. »

 
 

Ninguém afora o Filho de Deus poderia operar nossa redenção; porque somente Aquele que estava no seio do Pai podia revelá-Lo. Somente Aquele que conheceu a altura e a profundidade do amor de Deus poderia torná-la manifesta. Nada menos que o infinito sacrifício feito por Cristo em favor do homem caído poderia expressar o amor do Pai pela humanidade perdida.

 
 

« Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho Unigênito ». Ele não o deu somente para viver entre os homens, para levar seus pecados, e morrer seu sacrifício, Ele O deu à raça caída. Cristo estava para identificar-se com os interesses e necessidades da humanidade. Ele que era um com Deus foi unido com os filhos dos homens por laços que jamais serão quebrados. Jesus « não se envergonha de lhes chamar irmãos » (Heb. 2:11). Ele é nosso Sacrifício, nosso Advogado, nosso Irmão, tomando a nossa forma humana ante o trono do Pai, e através das eras eternas um com a raça que Ele redimiu, – o Filho do homem. E tudo isso para que o homem possa ser erguido da ruína e degradação do pecado, para que possa refletir o amor de Deus, e participar da alegria da santidade.

Sexta-feira

 
 

1) Qual privilégio Deus, em Seu amor, nos concede? I João 3:1

 
 

R.: « Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus. » Tradução Almeida Revista e Atualizada.

 
 

O preço pago pela nossa redenção, o infinito sacrifício de nosso Pai celeste em dar Seu Filho para morrer por nós, deveria dar-nos exaltadas concepções do que nós nos tornamos através de Cristo. Quando o inspirado apóstolo João contemplou a altura, a profundidade, a largura do amor do Pai para com a raça perdida, foi repleto de adoração e reverência; e, não podendo encontrar uma linguagem adequada para expressar a grandeza e ternura deste amor, estendeu ao mundo o convite para contemplá-lo. « Vede que grande amor tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus. » (I João 3:1). Que valor estas palavras colocam sobre o homem! Através da transgressão, os filhos do homem tornam-se súditos de Satanás. Através da fé no sacrifício expiatório de Cristo, os filhos de Adão podem tornar-se filhos de Deus. Por assumir a natureza humana, Cristo eleva a humanidade. O homens caídos são colocados onde, através da conexão com Cristo, podem tornar-se de fato merecedores do nome « filhos de Deus ».

 
 

Para meditar:

 
 

« Mas a todos quantos O receberam [a Jesus] deu-Lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no Seu nome  » João 1:12.

Sábado

 
 

Tal amor é sem paralelo. Filhos do Rei celeste! Preciosa promessa! Tema para a mais profunda meditação! O inigualável amor de Deus por um mundo que não O amou! Este pensamento tem um poder subjugante sobre a alma, e leva a mente em sujeição à vontade de Deus. Quanto mais estudamos o divino caráter à luz da cruz, mais misericórdia, ternura, e perdão unidos com justiça e eqüidade veremos, e mais claramente discerniremos inumeráveis evidências de um amor que é infinito, e uma compassiva ternura superior à ansiosa simpatia da mãe por sua criança rebelde.

 
 

1) Acaso o amor de Deus por nós muda quando erramos? Acaso Seu amor para conosco depende de como nós nos comportamos em relação a Ele? Mal. 3:6; Tig. 1:17.

 
 

R.: « Porque Eu, o SENHOR, não mudo ». « Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação ».

 
 

« Cada laço humano pode perecer,

Amigo podem mostrar-se infiéis para com amigo,

As mães podem cessar de dar carinho,

O céu e terra podem ser removidos;

Mas nenhuma mudança

Pode vir ao amor de Jeová »

 

 

Acesse a lição completa: http://bit.ly/escola-sabatina-passos-para-cristo

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